A vibrante Cidade do Saber, no Panamá, tornou-se o epicentro do diálogo educacional global com a realização da XXXIX Assembleia Geral de Fé e Alegria, nesta semana. O evento, que reúne líderes e representantes da rede global, é um testemunho vivo do compromisso com uma educação inclusiva e transformadora em comunidades ao redor do mundo. Estão presentes no evento 81 pessoas, de mais de 30 países. Representando Fé e Alegria Brasil, participam o diretor nacional, Pe. Alexandre Raimundo de Souza, SJ, e a delegada para assuntos federativos e coordenadora de Fé e Alegria Pernambuco, Catarina de Santana.
O evento começou com uma calorosa recepção pelo coordenador geral da Federação Internacional, Pe. Dani Villanueva, SJ, seguida de uma oração dirigida por representantes de Fé e Alegria Peru, que estabeleceram as bases para um dia de reflexão e colaboração.
Um dos destaques do primeiro dia foi o espaço pré-congresso 2024, que será realizado em Quito (Equador). Esse diálogo, centrado nos Desafios Globais da Educação, da perspectiva da Educação Popular em Fé e Alegria, foi liderado pela socióloga, pesquisadora e autora Sylvia Schmelkes, que destacou a desigualdade educacional como um dos desafios mais críticos enfrentados pela educação globalmente. Schmelkes enfatizou o papel vital desempenhado por Fé e Alegria ao trabalhar com populações marginalizadas, defendendo uma educação que valorize a diversidade e a integralidade de cada indivíduo, impulsionando assim uma transformação genuína desde as salas de aula até as comunidades.
A coordenadora do eixo de Educação Popular, Lucila Cerillo, conduziu um workshop sobre pedagogias transformadoras. As experiências educacionais de Fé e Alegria, compartilhadas por participantes de diversos países, como Bolívia, Guatemala, Chile, Brasil, Argentina, República Dominicana, Madagascar e Venezuela, serviram de inspiração para discutir e refletir sobre novas formas de enfrentar os desafios educacionais do Movimento.
Esse espaço dedicado à pedagogia despertou o interesse de diretores e delegados, que viram nas experiências oportunidades para impulsionar a atuação em seus países. Para o Chile, interessam as Escolas de Reingresso que trabalham na Argentina; já a contextualização, a territorialidade e a incorporação da família à escola foram os pontos de interesse que a equipe da Argentina viu nas apresentações do Equador, República Dominicana e Bolívia. Por sua vez, a equipe africana refletiu sobre a Educação Popular, sua relação com o contexto e a vinculação com a Educação Inaciana.
Da parte de Fé e Alegria Brasil, a experiência escolhida para partilhar com o grupo foi a das salas temáticas, realizada em Cuiabá (MT). “É um exemplo de educação que mostra como podemos inovar e encontrar soluções criativas para esses desafios que encontramos na missão educativa”, explica Pe, Alexandre.
Com um espírito de colaboração e compromisso, a Assembleia Internacional de Fé e Alegria busca ser um espaço dinâmico para o intercâmbio de ideias, destinado a fortalecer o movimento global em direção a uma educação de qualidade e uma justiça social duradoura.
Com informações de Comunicação | Fé e Alegria Internacional
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