Fé e Alegria abre 2025 com encontro virtual

Mais de 150 pessoas, dos 34 centros de Fé e Alegria no Brasil, participaram na tarde de ontem (10) de um grande encontro virtual que celebrou o início do ano na Fundação. Conduzido pela equipe de espiritualidade e pelo diretor-presidente da Instituição, Pe. Alexandre Raimundo de Souza, SJ, o momento foi repleto de reflexões sobre a missão e o trabalho realizado por Fé e Alegria.

O Encontro teve como principais inspirações o Jubileu 2025 da Igreja Católica, que tem como tema Peregrinos de Esperança, e o aniversário de 70 anos de Fé e Alegria no mundo, celebrado neste mês de março.

Após a exibição do trecho de um documentário com Pe. José María Vélaz, SJ, fundador do Movimento, Mariângela Risério D’Almeida, coordenadora pedagógica de Fé e Alegria Brasil, reforçou: “Nosso nome carrega nosso propósito. Que ele possa ecoar na nossa vida e na nossa comunidade”.

Iracema de Lima, diretora da Escola Família Agrícola de Jaboticaba (EFA), trouxe uma reflexão sobre o significado do Jubileu 2025. “A cada 25 anos, a Igreja celebra esse ano jubilar, para que tenhamos a oportunidade de nos reconfigurarmos e trazer presente que é possível vivermos como irmãos e como irmãs.”

O Encontro trouxe também atividades interativas, nas quais os participantes foram convidados a refletir sobre o início do ano e sobre o significado da palavra “esperançar”, como é colocada por Paulo Freire: “É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir!”

Em sua fala, Pe. Alexandre trouxe reflexões e provocações sobre o peregrinar de cada um na missão de Fé e Alegria. “Às vezes a gente acha que precisa estar pronto para caminhar, mas não é assim. O peregrino está no caminho enquanto as coisas vão acontecendo, e caminha por isso”, observou.

Ainda segundo o jesuíta, enquanto peregrinos, devemos sempre estar abertos às novidades do nosso caminho. “O caminho é sempre novo, porque quando a gente se dispõe a caminhar, há sempre novidades. Não devemos ir como aquele que já conhece tudo, se não, o nosso olhar não vai se abrir às novidades. Por isso, siga no caminho do esperançar, mas com um olhar atento, querendo enxergar as coisas nos mínimos detalhes.”