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Fé e Alegria marca presença no II Congresso da Rede Jesuíta da Educação Básica

Mariângela Risério D’Almeida, Pe. Alexandre Raimundo de Souza, SJ, e Paulo Roberto Espírito Santo representaram Fé e Alegria no Congresso.

Reflexões sobre inovação na educação e sentido de rede estiveram entre os principais destaques para os representantes da Fundação no evento.

 

No início de agosto, foi realizado no Rio de Janeiro (RJ) o II Congresso da Rede Jesuíta de Educação Básica / VII Congresso Inaciano de Educação. O evento reuniu cerca de 450 pessoas, entre educadores, famílias e estudantes das 17 unidades educativas da Rede na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

 

Fé e Alegria Brasil esteve representada na ocasião pelo diretor-presidente, Pe. Alexandre Raimundo de Souza, SJ, pela coordenadora pedagógica nacional, Mariângela Risério D`Almeida, e pelo analista pedagógico, Paulo Roberto Espírito Santo. Para eles, o Congresso foi um momento de marcar presença junto à comunidade educativa da Província dos Jesuítas do Brasil.

 

Pe. Alexandre Raimundo de Souza ressaltou a importância de estar presente nos espaços da Província, como este Congresso e o Encontro da Província do Brasil, realizado no final de julho. “Assim podemos dar mais visibilidade a Fé e Alegria”, ressaltou 

 

Já para Mariângela, que já fez parte do Conselho da Rede Jesuíta de Educação Básica (RJE), o Congresso teve um significado especial. “Celebrar os dez anos da Rede é olhar para trás e ver o caminho feito. Para mim foi um momento muito importante de rever essa caminhada realizada coletivamente”, comenta, ressaltando o fortalecimento da educação jesuíta no Brasil. 

 

Tradição em inovar

 

Segundo Pe. Alexandre, o tema central do Congresso, Tradição em Inovar, trouxe uma importante reflexão para Fé e Alegria. “Diante dos desafios atuais vimos, por exemplo, a questão da inteligência artificial, as tentativas de inovação e os modos de avaliação nos colégios. Nossa pedagogia propõe uma avaliação que leva em consideração a pessoa em seu processo de aprendizagem, sem esquecer situações que estão para além das paredes da escola – ou, no nosso caso, das paredes do centro.”.

 

Para Mariângela, foi ainda um momento valioso de questionamento e ressignificação. “Não há educação jesuíta se não tocamos o coração das pessoas. Então devemos nos perguntar o que é a educação jesuíta no século 21. O Congresso trouxe muito forte a necessidade de estarmos conscientes das mudanças antropológicas e culturais que presenciamos, e que os colégios sejam capazes de educar e formar de um modo novo para um futuro distinto”, ressaltou. 

 

Apoio entre redes

 

Outro ponto destacado pelo diretor-presidente da Fundação foi a possibilidade de integração entre as redes – RJE e Fé e Alegria. “Precisamos caminhar juntos. As propostas formativas que a RJE tem podem apoiar a missão de Fé e Alegria, assim como a Fundação tem espaços formativos que podem também fortalecer os processos de aprofundamento dessa busca da inovação em educação”, disse, ressaltando o sentimento de gratidão e de pertença a um corpo apostólico maior.

 

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