Fé e Alegria presente no Encontro da Província dos Jesuítas do Brasil

Catarina de Santana, Mariângela D`Almeida, Pe. Alexandre de Souza, Beatriz Sá e José Romero Blanco representaram Fé e Alegria no Encontro da Província dos Jesuítas do Brasil.

A Fundação Fé e Alegria do Brasil participou esta semana, de 22 a 25 de julho, do Encontro da Província dos Jesuítas do Brasil. Realizado no Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba (SP), o evento reuniu jesuítas e leigos de diversas obras e regiões do país. Foram convidados representantes das frentes apostólicas da Companhia de Jesus no país.

O tema principal do Encontro foi a peregrinação, tendo como exemplo a jornada de Santo Inácio de Loyola, fundador da Ordem jesuíta, rumo a Jerusalém há 500 anos. O  documento-base para a peregrinação atual foi o  De Statu Societatis Iesu 2023 (DSS 2023), no qual o Superior Geral da Companhia, Pe. Arturo Sosa, SJ, convida todo o corpo apostólico a fazer um Exame da sua vida-missão, tendo como guia a pergunta: Para onde o Espírito Santo está nos conduzindo?

O Pe. Alexandre Raimundo de Souza, SJ, diretor-presidente da Fundação, vê o Encontro como um espaço para encontrar outras redes e obras. “Para nós, jesuítas e leigos, traz esse ânimo de colaboração que o DSS vem nos provocando. Nós somos colaboradores, não temos colaboradores E a obra não é nossa, mas é de todos, e somos convidados a participar.”

Para a coordenadora Pedagógica Nacional de Fé e Alegria, o Encontro foi um momento de profunda comunhão e reflexão a respeito do DSS. “É um documento que reposiciona alguns temas muito importantes, como a colaboração, colocando que, jesuítas e leigos, somos todos colaboradores da missão de Jesus Cristo. Então estamos aqui juntos nesse exercício de companheirismo criativo a serviço da missão.”

Como ressaltou o coordenador regional de Fé e Alegria Roraima, José Alberto Romero Blanco, o encontro provocou os participantes a buscar  ouvir a voz do Espírito Santo, para que ele conduza o trabalho realizado por cada um enquanto corpo apostólico. “Foi um momento de reflexão, de partilha e de nos animarmos para continuar no nosso trabalho, no apostolado, mantendo o ânimo para os desafios que nos apresenta o DSS”, comenta. 

Enquanto colíder da iniciativa federativa de Ecologia Integral e Panamazônia de Fé e Alegria, José ressaltou também a importância dessa temática durante o Encontro. “Ela foi trazida em vários espaços e momentos, para nos animar e nos impulsionar a, cada vez mais, estimular a cidadania ecológica dentro das obras da Companhia de Jesus.” 

Sentido de rede

Outro fator importante do Encontro foi a construção de relações e o fortalecimento da ideia de rede, como destacou a educadora social de Fé e Alegria Amazonas, Beatriz de Sá Silva. “Pudemos conhecer e reconhecer pessoas. Além disso, a relação de troca e o diálogo foram muito importantes para a gente como Companhia.”

A coordenadora de Fé e Alegria Pernambuco e representante de ação pública da Fundação, Catarina de Santana Silva, também ressaltou os relacionamentos e a troca de experiências como pontos fortes do evento. “São momentos muito ricos para o nosso trabalho na prática. Participar desse movimento, dessa celebração, trouxe muita gratidão para nós enquanto Fé e Alegria e nos permitiu descobrir novos caminhos para o nosso trabalho”, afirmou.

“É um momento de reavivar nossos afetos, para que a missão seja feita, de fato, com o coração e a nossa presença seja mais significativa”, reforçou Pe. Alexandre. 

Espaço temático

Além de participar da programação do Encontro, Fé e Alegria esteve presente com um espaço temático, no qual apresentou o trabalho realizado pela Fundação no Brasil aos jesuítas e leigos ali presentes. 

Para Pe. Alexandre, esse momento foi fundamental para ampliar a compreensão sobre Fé e Alegria enquanto movimento de educação popular que quer oferecer uma educação de qualidade para pessoas em situação de vulnerabilidade. “Vimos a acolhida das pessoas. Todos ficaram muito felizes e consolados”, ressaltou. 

Ele destacou ainda a importância de mostrar ao público presente a variedade de pessoas atendidas pela Fundação. “Muitas pessoas entendem que nós só atendemos crianças ou jovens. Mas atendemos também adultos, temos um trabalho de ecologia integral, de formação para o trabalho, de educação infantil, entre outros.”